Bretanha Francesa

Publicada por Thalita , segunda-feira, 3 de janeiro de 2011 segunda-feira, janeiro 03, 2011



Debruçada sobre o mar, a Bretanha deu à França o seu perfil particular.

Não é por acaso, que este extremo da Europa, faz as delicias dos Europeus que o visitam.

As paisagens e o traço céltico atestam-no. A Bretanha nasceu do enrugamento hercínio há 600 milhões de anos, o velho maciço armoricano sustenta uma das regiões mais originais do Hexágono.

Com o correr dos séculos, o mar moldou os 2800 quilómetros de costas da Bretanha. O tempo erodiu as suas montanhas, o conjunto montanhoso de Arrée a norte e a Montanha Negra a sul, separados pelo vale do Aulne e cujo pico mais alto não ultrapassa os 400 m.

É difícil crer que outrora estas montanhas que constituem a Bretanha estavam a uma cota que ultrapassava os 4 mil metros! Mais perto do mar, os planaltos cristalinos de Léon, de Trégor, da Cornualha e de Vannetais terminam em cabos e falésias por vezes impressionantes, que contribuiram para conferir personalidade a esta península ocidental da França.


Da Bretanha à Grã-Bretanha

O mesmo passado geológico, o mesmo clima oceânico: o Sudoeste da Grã-Bretanha e da Irlanda tem um inegável ar de família com o litoral bretão.

Formando o extremo sudoeste da Grã-Bretanha, a península alongada dos condados de Devon e da Cornualha alinha charnecas pedregosas, picos rochosos batidos pelos ventos e costas altas a norte, planas e recortadas por longos estuários a sul.


As zonas litorais são soberbas, alternando falésias abruptas, baías abrigadas e braços de mar de margens arborizadas.


A Nascente, Dorset proporciona o deleite a quem chega às suas costas. Na Irlanda, na chamada costa de Clare, estendem-se por cerca de oito quilómetros uns espectaculares falésias.


As falésias de Moher nos seus duzentos metros de altitude, fazem contrastar a cor sombria das suas rochas com a forte luminosidade do que as rodeia.

0 Response to "Bretanha Francesa"

Enviar um comentário